Vou negar até que você se ajoelhe e se arraste pelo chão áspero, fazendo com que saia sangue de suas feridas e que você grite pedindo para que você mesmo pare. Daí você vai se encontrar em um embate onde você estará contra você mesmo e vai implorar para que eu te mate. Novamente negarei e nem sequer irei encostar um de meus dedos em sua pele. Seu corpo vai pedir o meu e não vai ter. Em algum momento eu vou embora, seu sangue ficará pelo chão e seu choro irá se tornar a cantiga de ninar do filho do fogo. Você se encontrará em um mar de infelicidade, de negação, de dor - sem meu corpo, sem meus beijos, sem mim.
Rita lambe suas crias, uma por uma, todos os dias. Rita possui vontades e quando quer, Rita arranca a cabeça de uma das crias, sem querer. Rita tem fome, mas tem que dar o que comer para mais sete (ou rita come ou rita é comida). E Rita não quer mais se colocar a disposição diante de tantos olhos comedores. Rita está cansada e Rita também tem sede. Rita não sorri faz anos e Rita chora sempre.