Vou negar até que você se ajoelhe e se arraste pelo chão áspero, fazendo com que saia sangue de suas feridas e que você grite pedindo para que você mesmo pare. Daí você vai se encontrar em um embate onde você estará contra você mesmo e vai implorar para que eu te mate. Novamente negarei e nem sequer irei encostar um de meus dedos em sua pele. Seu corpo vai pedir o meu e não vai ter. Em algum momento eu vou embora, seu sangue ficará pelo chão e seu choro irá se tornar a cantiga de ninar do filho do fogo. Você se encontrará em um mar de infelicidade, de negação, de dor - sem meu corpo, sem meus beijos, sem mim.
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