sábado, 3 de setembro de 2011

finge, Dona Geórgia, finge!

Dona Geórgia, volte aqui, Dona Geórgia.

Ria que se acabava e não voltava.
Batia palmas enquanto gritava e se cambaleava num bailar pelos corredores daquele hospital, queria se sentir bem.
Beijou a moça da recepção, tropeçou em uma criança e caiu no chão.
Fez-se o silêncio, médicos se aproximaram..
Demorou-se poucos segundos e novamente ouviram o som daquela gargalhada curiosa.
Dona Geórgia não estava bem, Dona Geórgia queria fingir.
Não demorou muito tempo até que ela desmaiasse,
fosse levada em uma maca,
novamente sedada,
sem gargalhada,
sem fingimento,

sem Dona Geórgia.


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