Pela inocência de uma menina e de um menino.
Transpasso o seu traço.
Renego os teus passos.
Não posso aos amassos,
encontrar os teus abraços.
A distância não é física.
Nem todo copo fica cheio,
todo copo é fixo.
E o menino encaracolado, e travesso, desmonta de seu sublime cavalo.
Deveria ser diferente,
ou apenas uma inércia?
Camiseta rosa azul espalhando vírgulas por aí,
quanta igualdade,
quanta mesmice!
- Anule o seu padrão.
Volte a ideia fixa:
anule os laços,
junte aos rasos.
O universo volta aos vínculos,
ou apenas as "menas" (aos erros).
Desfaço o que faço, e você - um tanto palhaço - desliza por pregos e bananeiras.
- E eu?
Eu perdido nessa psique intrasigente.
Eu decidido a andar feito um animal,
um ser diferente de nós.
Esse nós que nunca sequer existiu.
Agora a terra enterra como simples moléculas desordenadas,
num passo de tempo-espaço,
sem mais maços.
- Desfaço os laços,
sobreponho o aço.
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