terça-feira, 17 de agosto de 2010

cotidiano

Vai mais devagar, pediu a pobre menina inocente.
Não consigo, respondeu o menino voraz.
Por favor, insistiu a pobre menina inocente.
Cala a boca, ordenou o menino voraz.
Você não era assim, indagou a pobre menina inocente
Eu sempre fui assim, afirmou o menino voraz.
Sai de cima de mim, pediu a pobre menina inocente.
Aproveita, relaxou o menino voraz.
Canalha, chorou a pobre menina inocente.
Sua puta, gritou o menino voraz.
Te odeio, amedrontou a pobre menina inocente.
Eu te amo, matou o menino voraz.

Quem morreu?

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